domingo, 19 de agosto de 2012

Conhecendo os jurados - Paulo de Freitas Mendonça

Paulo de Freitas Mendonça

Natural de São Pedro do Sul. Data de nascimento: 08/10/1957. Mudou-se para  Porto Alegre em 20 de novembro de 1976.
Pajador, poeta, compositor, radialista, apresentador, jornalista formado pela Unisinos e diretor do Jornal do Nativismo.
Publicou dois livros de poemas, Nativismo e Alma e Canto de Pampa e Paz. Possui textos poéticos e de pesquisa em obras no Brasil e no exterior: Gracias Cri Cri (México), Te amo Payador (Uruguai), Na Ponta do Verso – Poesia de Improviso do Brasil (Rio de Janeiro), Poetas Brasileiros de Hoje (Rio de Janeiro), Autores Brasileiros de Hoje (Rio de Janeiro), Antologia das Cidades Brasileiras (Rio de Janeiro), Ronda do Carijo (Porto Alegre), Ronda da Tradição (Porto Alegre), Aparte da Estância da Poesia Crioula (Porto Alegre), Poesias do Rodeio (Vacaria), Coletânea da Poesia Gaúcha (Porto Alegre), Antologia da Casa do Poeta de São Pedro do Sul (2008, 2009 e 2010), Poesia em Prosa e Poema (Porto Alegre), entre outros.
Possui cinco CDs de pajadas lançados: Pajadas e Poesias, Pajadores Sem Fronteiras, Pajadores do Brasil, Pajadores de Três Pátrias, Tributo a Jayme Caetano Braun.
Está lançando o livro com CD anexo, ambos em português e espanhol, denominado Pajador do Brasil - Estudo Sobre a Poesia Oral Improvisada.
Realiza participações especiais em discos de Antônio Tarragó Ros, Juan Alberto Lalanne e Emanuel Gabotto, Susana Repetto (Argentina), Fernando Hernandez Mor e José Curbelo (Uruguai), Cantos de La Pátria Grande (Brasil e Uruguai), Os Mateadores, Jadir Oliveira, Alma de Campo, (Brasil).
Tem realizado palestras sobre poesia oral improvisada em diversos países, a exemplo da Universidade Federal de Caracas - Venezuela, Universidade Federal de Buenos Aires - Argentina, Faculdade de Letras da Universidade Federal de São Paulo, Ipa – Porto Alegre, Biblioteca Nacional do Uruguai – Montevideu, Biblioteca Municipal de Nueve de Julio – Argentina, Centro de Eventos de Villanueva de Tápia – Espanha, UNISINOS – São Leopoldo, Faculdade de Tecnologia – Bento Gonçalves, Feira do Livro de Porto Alegre, Feira do Livro de Bento Gonçalves, Feira do Livro de São Pedro do Sul (da qual foi patrono em 2005), Casa do Poeta Santamariense – Santa Maria, Porto Poesia – Porto Alegre, MTG – Porto Alegre, Congresso Estadual de Professores – Viamão, Seminário da Língua Portuguesa e Literatura Rio-grandese, de Rio Pardo, Fórum de Educação de Rio Pardo, entre outros locais expressivos.
Na condição de pajador tem representado o Brasil em importantes eventos internacionais: Semana Criolla del Prado – Montevidéu (13 anos consecutivos), Encuentro de Payadores Uruguayos -  Montevideu (06 anos consecutivos), Festival Internacional de Cante Poetas – Villanueva de Tápia – Espanha, Festa de São Carlos - Angra do Heroismo – Açores – Portugal, Encuentro Internacional de Payadores de Casablanca – Chile, Fiesta Nacional de la Guitarra – Dolores – Argentina,  Encuentro Internacional de la Décima y de la Poeisa Oral Improvisada – Caracas - Venezuela, Encuentro Internacional de la Décima y poesia Improvisada - Tandil – Argentina, 29º Encuentro Nacional Santosvegano de Payadores – San Clemente de Tuyu – Argentina, Encuentro de Payadores en la Fiera de Mataderos – Buenos Aires – Argentina, Encuentro Intenacional de Payadores de San José – Uruguai, Encuentro Internacional de Nueva Helvecia – Uruguai, Festival Internacional de Contrapunto – Trinidad – Uruguai, Juglares del Mundo – Porto Alegre e São Paulo no Brasil, Nueve de Julio, Chascomus e Saladillo, na Argentina e Vicar na Espanha, Centenário de Nascimento de Atahualpa Yupanqui – Biblioteca Nacional de Buenos Aires – Argentina, Encuentro Internacional de Payadores – Tres Arroyos – Argentina, Encuentro Internacional de Payadores – Benito Juarez – Argentina, Festival Intenacional de Contrapuntos – Montevidéu – Uruguai, Rota da Pajada – Porto Rico, Uruguai, Argentina e Brasil, Te-Déun de Pajadores da América Latina, de Passo Fundo, além de outros tantos no seu país.
De 20 a 30 de agosto de 2012 vai estar palestrando para alunos e professores das Escolas do Panamá, na IV Jornada Iberoamericana de Niños y Jovenes Troveros y verseadores.
Já improvisou com brasileiros, argentinos, uruguaios, chilenos, espanhóis, porto-riquenhos, panamenhos, mexicanos, canários, cubanos, italianos, norte-americanos, venezuelanos, galegos, bascos e açorianos, entre outros.
 É Membro da Estância da Poesia Crioula, da Casa do Poeta de São Pedro do Sul, representante brasileiro no Comitê Internacional da Poesia Oral Improvisada (com sede em Cuba), idealizador e primeiro presidente da APADEG – Associação dos Pajadores e Declamadores Gaúchos, foi vice-presidente da ACOFEM – Associação das Comissões Organizadoras de Festivais de Música do Rio Grande do Sul, participou do Ronda – Grupo de Estudos da Cultura Gaúcha, foi secretário da Associação de Trovadores Luiz Muller, da qual é sócio honorário.
É homenageado em vida pela Pajada Gaúcha da Feitoria, em São Leopoldo, com o Troféu Paulo de Freitas Mendonça, para o primeiro lugar do festival. Foi distinguido pela União Brasileira de Trovadores com a medalha Jayme Caetano Braun, pela Casa do Poeta Rio-grandense com a Medalha Jayme Caetano Braun, pelo Piquete 38 da Polícia Federal com o Troféu 15 anos, pela Apadeg com a Medalha Aureliano de Figueiredo Pinto, pela Associação Estampa y Memórias da Argentina com o Troféu “Condor de Fuego” (único brasileiro homenageado em todos os tempos), pela municipalidade de Sapucaia do Sul, no dia do repentismo, pela Comissão Gaúcha e Comissão Nacional do Folclore como “Amigo do Folclore” e pela Assembleia Legislativa com o Troféu Teixeirinha/2010 como Pajador do Ano.  
Possui obras de sua autoria premiadas em importantes festivais do Estado. Assina autorias em discos de consagrados intérpretes e grupos no Brasil e no exterior.
Tem expressiva atução como radialista, tendo atuado por dez anos na Rádio Liberdade FM, por 05 anos na equipe de cultura da Rádio Gaúcha AM, por 03 anos na Rádio Rural AM. Apresentou por 06 anos o programa Galpão do Pajador em 20 emissoras em 05 estados brasileiros, o programa Mateadas da TV Assembléia, o especial de festivais na TV 2 e transmitiu e comentou duas edições do Desfile Farroupilha pela TVE.
Participou de programas de Televisão em emissoras da América Latina e Europa.
Como mestre de cerimônias tem apresentado os mais importantes festivais do Rio Grande do Sul, além de eventos na Argentina, a exemplo do Festival Internacional do Chamamé, de Corrientes.
Na condição de produtor cultural tem realizado grandes eventos tanto no Brasil quanto no exterior.
Paulo de Freitas Mendonça é um integrador da cultura sem fronteiras, participa de um grupo de pesquisadores da poesia oral improvisada de quinze países e procura sempre aproximar os pajadores gaúchos dos improvisadores das demais nações onde o verso improvisado é vigente.
Seu conceito internacional transcende as margens do gauchismo como definem alguns depoimentos sobre ele, extraídos de seu livro Pajador do Brasil:

Eu considero que o trabalho de Paulo de Freitas Mendonça é, e tem sido, um grande aporte ao desenvolvimento e o estudo do patrimônio da arte da pajada. Cada cultor da décima na Ibero-américa tem alguma dívida com Paulo, que tem sido importante referente destes cantares em território brasileiro.
Pedro Yáñez - Pajador – Chile

Paulo de Freitas Mendonça, a quem conheço por suas exposições em eventos internacionais e produção sonora, porta significativamente o maior e o melhor conhecimento da poesia tradicional, pois reúne as condições imelhoráveis de estudioso pesquisador e de cultor.
Lic. César Huapaya Amado – Professor e Pesquisador da Décima – Lima – Peru

O pajador é a voz do povo, seu defensor e  seu guia. Paulo de Freitas Mendonça defende essa tradição, a da voz do humilde, a da voz do povo e é um grande pesquisador já consagrado nas lides do verso improvisado.
Francisco Enrique Durán - Mestre em Educação Musical, Diretor de Banda de Música e Músico do repentismo oral - Espanha.

O pajador, primeiro jogral dos povos, primeiro portador das notícias através de sua voz e seu violão, tem deixado criações verdadeiramente notáveis, por meio de uma poesia que no tempo foi marcando verdades, histórias, denúncias, súplicas e tantas outras formas de expressão que converteram ao seu canto um reservatório cultural sumamente transcendente ao longo do tempo.
    O Brasil tem em Paulo um embaixador permanente deste ramo da cultura, que não tem medido esforços para levar essa bandeira da arte a distintos países do mundo, onde sua mensagem sempre tem se destacado por sua qualidade e conteúdo.
Héctor Asef - Jornalista – Tres Arroyos – Argentina

Sensível à honra de poder ter tido o privilégio de conhecê-lo em finais de setembro de 2007, por altura das tradicionais Festas do Império de São Carlos, um curato da freguesia de São Pedro de Angra do Heroísmo, território da banda ocidental desse importante burgo terceirense.
Efetivamente desde essa data festiva, nesta terra açoriana, também ela sentido a alma brasileira porque carregada de história universal, sempre que cruzamos e desenvolvemos as nossas paixões por estas questões relacionadas com a Cultura Popular, berço da expressão que hoje evolutiva e evolutivamente a  conhecemos.
Victor Cardoso – Pesquisador - Iha Terceira  –  Açores  –  Portugal

Paulo é quem expressa os valores e as características artísticas de sua região, aquelas custódias e transmissões dos antigos, seus antepassados, através do tempo.
Paulo sempre me aparece como um homem de espetáculo, de personalidade forte, seguro ao criar versos, em sua expressão e em sua muito boa canção.
Mauro Chechi - Cantastorie – Itália

Em nossos contatos internacionais temos o prazer de contar com a colaboração de  Paulo de Freitas Mendonça, a quem considero um dos estudiosos sobressalentes do panorama internacional da poesia oral improvisada.
Pepe Criado - Folclorista – Turón – Granada – Espanha

Faz alguns anos que cheguei pela primeira vez ao Brasil, pela mão do pajador oriental José Curbelo, convidados pelo pajador Paulo de Freitas Mendonça. Em pouco tempo gravamos uma obra, os três juntos, para perpetuar este humilde trabalho e a amizade entre nossos países de origem.
Naqueles instantes falamos com Paulo da preocupação que nos significava sabermos tão pouco uns dos outros, da falta de livros que abordavam o tema e o possível resgate de uma cultura tão comum a nossas pátrias.
Hoje, aquele sonho-projeto se faz realidade, graças ao trabalho de um homem cabal, respeitoso e estudioso, que tem levado a bandeira do canto do Brasil a muitas partes do mundo.
Marta Suint - Pajadora – Mar del Plata –  Argentina

Paulo de Freitas Mendonça não é apenas um pajador conhecido no Brasil e em muitos outros países, onde se apresenta nos representando. Mendonça é o grande  responsável pela evolução da pajada no Brasil. Eu me tornei decimista nesta mesma escola.
Derly Silva - Poeta, Trovador e Decimista  – São Leopoldo – RS – Brasil

Quando conheci o distinguido pajador do Brasil, Paulo de Freitas Mendonça, fiquei impressionado por sua forma de expressar a décima e como, com tanto amor e respeito, enaltece sua tradição pajadoril.
Arcadio Camaño - Cantor de Mejorana – Panamá

Tenho a honra de compartilhar congressos internacionais (referente a arte do verso improvisado) realizados na Argentina, Venezuela e Espanha com Paulo de Freitas Mendonça. Neles pude constatar o rigor científico de seus trabalhos e seu empenho por fazer conhecer a cultura de sua pátria.
Abel Zabala - Pesquisador da cultura nativa da Argentina –  Província de Buenos Aires  Argentina

Tenho compartilhado com ele de encontros de improvisadores em muitas partes do mundo, onde tem ministrado magistrais conferências sobre a poesia improvisada do Rio Grande do Sul e de outras regiões do Brasil.
José Curbelo  - Pajador uruguaio, radicado na Argentina

É de suma satisfação, felicidade, prazer e alegria conhecer tão insigne pajador brasileiro que deixa a Pátria Grande do Sul sempre em alto, em cada um dos eventos internacionais que tem participado. Eu, como humilde galeronista e “pajador”, me sinto honrado por ter te conhecido e em cada uma das tuas apresentações decimistas sinto ensinamento de mestre pajador, do mentor sincero, do irmão de luta, defensor da herança ibero-americana da décima ancestral. Benção e êxito.
Ernesto Da Silva - Galeronista “el Ciclón de Margarita”  - Ilha Margarita  – Venezuela

Na qualidade de improvisador açoriano, considero a pesquisa do meu colega Paulo de Freitas Mendonça da maior pertinência para o improviso mundial. Normalmente as tradições de cariz popular carecem de estudos aprofundados. O Pajador do Brasil é um subsídio importante para a compreensão dos mecanismos subjacentes ao improviso em geral.
 José Eliseu Costa - Cantador - Angra do Heroizmo – Ilha Terceira – Açores – Portugal

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